Neuromarketing: o que é e como aplicar?
Quando falamos em estratégia de marketing, muitas técnicas, formatos e teorias podem ser aplicados para que em conjunto componham um planejamento de sucesso.
Hoje, vamos conversar sobre o neuromarketing, um estudo muito interessante que pode beneficiar a sua estratégia.
Marketing e neurociência aplicados na comunicação
Você já se perguntou por que o consumidor compra o que compra? O que faz a diferença na hora da decisão entre um e outro produto?
O Neuromarketing, área que une o marketing à neurociência, busca explicar essas respostas através do estudo das emoções e do processamento de informações pelo cérebro.
Com o objetivo de entender mais afundo as preferências dos consumidores, essa área busca compreender os impactos gerados na mente do consumidor para direcionar a estratégia de acordo com as respostas e assim garantir sucesso na captação, alcance e/ou venda.
Neuromarketing na prática: estrutura do cérebro e exemplos
Uma parte do estudo se baseia na Teoria do Cérebro Trino, desenvolvida nos anos 70. Segundo ela, o cérebro humano é dividido em 3 sistemas distintos:
– Cérebro Reptiliano: responde a reflexos simples, é o cérebro instintivo que busca a sobrevivência.
– Cérebro Emocional (límbico): trabalha os 5 sentidos e o comportamento emocional.
– Cérebro Racional (neocórtex): é o que controla a capacidade de pensamento, razão e interações sociais.
Através de testes e estudos, é possível entender quais são os principais estímulos que despertam emoções positivas no cérebro do consumidor, como desejo, necessidade e sensação de urgência – emoções essenciais para conquistar o cliente.
Compreendendo o emocional e o subconsciente, é possível melhorar a jornada do consumir, aprimorar os anúncios e facilitar as vendas, já que grande parte da tomada de decisão acontece no subconsciente.
Pensar em detalhes que poderão fazer a diferença no estímulo que o cérebro irá receber e como irá reagir é estar um passo à frente do consumidor.
Como incluir o neuromarketing na estratégia?
Apesar de ser estudada há muitos anos, essa área ainda é recente no meio e, por isso, é importante estudar, analisar e testar. Mas, existem alguns pontos que podem ser incluídos:
- Gatilhos mentais: estímulos como “última peça!” (sensação de escassez), “descontos até a meia-noite” (urgência), “produtos únicos, apenas 5 unidades” (exclusividade) fazem parte da estratégia pois ativam o subconsciente.
- Psicologia das cores e boas imagens: usar cores que relacionam com as emoções desejadas facilitam o entendimento e a compra. Um exemplo claro são restaurantes que usam cores vibrantes e que remetem ao alimento, gerando uma sensação de impulso no consumidor.
- Chamadas | CTA’s (Call To Action): chamadas e perguntas criativas e cativantes tendem a chamar a atenção do cliente.
- Experiência e testes A/B: fazer testes de recepção do cliente a uma chamada pode definir a estratégia. Em muitos casos, apenas a troca de um termo (“desconto” por “promoção”, por exemplo) pode fazer grande diferença.
BÔNUS: case de sucesso
O case Coca Cola X Pepsi é muito famoso pois exemplifica claramente a importância de considerar o neuromarketing.
Consumidores participaram de dois testes com as bebidas. No primeiro, ao beber sem saber quais eram as marcas, a maioria optou pela Pepsi (ativação do neocórtex, razão).
Depois, quando sabiam as marcas, optaram pela Coca-Cola como melhor opção (ativação do límbico, sensação e emoção).
Isso porque a empresa investe em campanhas que se tornam referência com o passar dos anos, inclusive fazendo parte da memória dos consumidores.
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